Aatenção dispensada à mulher em situação de violência doméstica e familiar também é prioridade no Pilar. Prova disso é que, nessa sexta-feira (11), durante encontro no Centro Cultural Mestra Bida alusivo ao Dia Internacional da Mulher, o prefeito Renato Filho oficializou a entrega de mais uma viatura para a Guarda Municipal do Pilar, desta vez com o objetivo de fortalecer ações de prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, instituindo sua própria Patrulha Maria da Penha.
Sancionada em fevereiro deste ano, a lei municipal é uma iniciativa da deputada estadual Fátima Canuto. Com a patrulha, os guardas municipais vão atuar exclusivamente no atendimento às vítimas de violência – seja física, psicológica, moral, sexual ou patrimonial –, fiscalizando também o cumprimento das medidas protetivas de urgência da Lei Maria da Penha.
Todos os guardas foram capacitados no sentido de garantir um atendimento qualificado, célere e, sobretudo, humanizado, conhecendo a realidade das vítimas e atuando com a máxima sensibilidade que cada caso requer, sem vitimização ou preconceito, observando sempre o respeito aos princípios da dignidade da pessoa humana.
"Nós já temos a Casa da Mulher Pilarense, que dispõe de uma equipe multiprofissional para atender as vítimas de violência, ofertando ainda uma série de serviços voltados à saúde da mulher, como ginecologia, obstetrícia e mastologia, além de uma série de exames, a exemplo da mamografia. Mas precisávamos ir além e, dessa forma, resolvemos fortalecer a nossa política de atenção à mulher criando a Patrulha Maria da Penha na nossa Guarda Municipal", afirma o prefeito Renato Filho.
Ainda conforme o gestor, a Patrulha vai atuar em conjunto com a Secretaria Municipal de Assistência Social e demais atores envolvidos, a exemplo da polícia judiciária. "Daremos totais condições de a Guarda Municipal realizar mais um serviço de excelência, de modo a proteger a mulher pilarense de toda e qualquer forma de agressão. Vamos, portanto, somar esforços ao trabalho já realizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Polícia Militar, atentando, ainda, para o infeliz aumento no número de casos, em razão da pandemia, em todo o Brasil", emenda Renato.
Somente em três anos de serviço, a Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar de Alagoas já assistiu mais de 1,2 mil mulheres vítimas de violência. Durante as ações, 115 agressores foram presos por descumprimento de decisões judiciais ou em flagrante delito por violência física.