“Caiu a máscara do governo Bolsonaro e do [ex] ministro Tarcísio, que enrolaram com a pauta dos caminhoneiros durante três anos”, afirmou, em entrevista ao Metrópoles, o parlamentar. “O presidente utilizou os caminhoneiros para se eleger, mas as ações da AGU [Advocacia Geral da União] contra a greve promovida em novembro do ano passado mostraram de vez que ele abandonou seus compromissos”, completou ele, que ajuda sindicatos e associações do país todo a promover encontros bimestrais para combinar táticas de mobilização.
No próximo, marcado para o dia 11 de junho, em São Paulo, uma das pautas é o planejamento de táticas para eleger uma bancada caminhoneira nestas eleições, já que a categoria não se sente bem representada.
“As principais lideranças se uniram sabendo que não podemos esperar mais nada do governo Bolsonaro, que empurrou com a barriga as soluções que a categoria precisa”, afirma Crispim. “Nesse próximo encontro, vamos reunir os pré-candidatos que já se apresentaram em mais de 20 estados e vamos trabalhar estratégias para eleger esses representantes e levar as pautas diretamente para as assembleias legislativas e para a Câmara Federal”, completa ele.
Nos grupos de caminhoneiros em aplicativos de mensagem, a estratégia já está sendo aplicada e listas com essas pré-candidaturas circulam fortemente.