Fechando a campanha Junho Verde com mais conhecimento, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou, nesta terça-feira (21), um encontro com servidores da pasta para discutir e combater a proliferação do Aedes aegypti. A ação ocorreu no auditório Paulo Freire, na sede da secretaria. O objetivo foi abordar temas referentes à educação ambiental tendo como foco o combate às doenças transmitidas pelo vetor.
A iniciativa faz parte do Semed Alerta, que é uma adaptação do Escola Alerta, projeto que tem como mote a realização de visitas técnicas e atividades educativas nas unidades escolares da rede de ensino, a fim de estimular e desenvolver a educação ambiental na comunidade.
De acordo com a técnica pedagógica do Setor de Educação Ambiental e Sustentabilidade (Seas), Salete Leite, as ações do Semed Alerta estimulam o enfrentamento e a sensibilização ambiental no local de trabalho.
"Colocamos agora no Junho Verde porque é o mês do meio ambiente. Tanto para trazer informações para os nossos colegas como também trazer propostas de atividades pedagógicas para quem é professor e tem contato direto com crianças. Convidamos todos os funcionários da Semed e é aberto para quem se interessar pelo assunto", explicou.
As áreas onde se tem mais incidência do Aedes aegypti em Maceió, temperaturas as quais o mosquito de prolifera facilmente, as regiões do mundo onde se tem mais ocorrência de dengue, as causas, os sintomas das doenças, como dengue, Zika e chikungunya, a anatomia do mosquito e seu desenvolvimento, foram alguns assuntos discutidos na palestra.
No primeiro momento houve uma apresentação explicativa com o biólogo e responsável pelo Laboratório de Etimologia Médica e Veterinária, da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de Maceió, Carlos Fernando Rocha, que há 15 anos trabalha na área. Após a palestra, outra apresentação sobre arboviroses e uma dinâmica pedagógica foram realizadas por técnicas da equipe do Seas. Cerca de 30 pessoas estiveram presentes no local. O público interagiu com perguntas referentes ao combate e à transmissão de doenças causadas pelo mosquito.
Para o biólogo é necessário que mais encontros como esses sejam realizados, porque quanto mais for divulgada a questão do Aedes aegypti e as doenças que ele transmite, melhor, pois gera uma conscientização maior acerca da prevenção.
"É imprescindível parte da população fazer o seu trabalho. Então todo evento, palestra, encontro, o que tiver de oportunidade de falar sobre o mosquito, é melhor, porque as pessoas vão tomando consciência. Hoje não se faz saúde sem educação, ambos têm que andar lado a lado", afirmou o biólogo.