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01/03/2021 às 13h15min - Atualizada em 01/03/2021 às 13h15min

A importância do primeiro satélite 100% brasileiro, o Amazônia 1

Lançado na Índia, satélite vai gerar imagens mais precisas do desmatamento e de eventuais catástrofes ambientais. Material obtido pelo equipamento deve ser acessível a pesquisadores.

Por Redação
Amazônia 1 sendo integrado ao PSLV, dias antes do lançamento. — Foto: Divulgação/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Lançado na madrugada de domingo (28/02), o primeiro satélite 100% nacional vai monitorar o desmatamento, sobretudo na região amazônica, como seu próprio nome sugere. Batizado de Amazonia-1, ele foi totalmente projetado, integrado e testado pelo país — e, a partir de então, será também operado exclusivamente pelo Brasil.
 

Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), integra a chamada Missão Amazônia: um esforço da entidade em melhorar o chamado sensoriamento remoto da natureza brasileira.
 

Conforme enfatiza o Inpe em texto que apresenta o trabalho, além da floresta amazônica, "os dados gerados serão úteis para atender, ainda, a outras aplicações correlatas, tais como: monitoramento da região costeira, reservatórios de água, florestas naturais e cultivadas, desastres ambientais, entre outros”.
 

O Amazonia-1 é o terceiro satélite a realizar tal trabalho para o Brasil. Ele se soma aos CBERS-4 e CBERS-4A, que já estavam em operação.
 

"Temos a possibilidade de contar com três satélites com desenvolvimento brasileiro [os outros dois em parceria com a China] operando simultaneamente. Com isso, será gerado maior volume de dados para tratamento de questões ambientais e de preservação da cobertura vegetal”, afirma o diretor do Inpe, o engenheiro eletricista Clezio Marcos de Nardin.
 

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