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23/07/2021 às 18h40min - Atualizada em 23/07/2021 às 18h40min

Escravidão, covid-19 e tratamento de água são destaques do Univerciência

Por Redação - Rodrigo Gomes
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A próxima  edição do Univerciência vai ar pelo canal Ufal Oficial no Youtube na próxima segunda (26). O programa vai revelar um estudo sobre a escravidão em Sergipe, a partir de inventários nos Arquivos do Estado e do Tribunal de Justiça. O programa vai mostrar também as pesquisas que analisam as sequelas deixadas pelo novo coronavírus no organismo e uma nova tecnologia que auxilia no tratamento de água.

Uma pesquisa, desenvolvida pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) apontou que três em cada quatro pessoas escravizadas no Estado, entre 1800 e 1849, eram nascidas no Brasil. A pesquisa surgiu do interesse de responder questões como as origens da população no estado e a conclusão veio a partir da análise de inventários nos Arquivos do Estado e do Tribunal de Justiça. 

O estudo analisou 885 inventários com informações de 7.052 pessoas em situação de escravidão para a partilha (divisão de bens). A baixa africanidade, segundo o artigo, confirma indicações de pesquisa de Luiz Mott na década de 1980, que mostrou que 66% dos prisioneiros eram naturais da América Portuguesa no final do século 18 e de que estas pessoas oriundas do continente africano não deveriam ter ultrapassado um terço das escravarias no estado.

Sequelas do novo coronavírus

Na Bahia, cientistas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), estão analisando as sequelas deixadas pelo novo coronavírus. Embora muitos aspectos ainda são desconhecidos em função da doença estar sendo estudada em tempo real, o trabalho incansável de estudiosos em todo o mundo trouxe importantes avanços, como na produção de vacinas, principal estratégia de enfrentamento à doença. 

A pesquisa identificou efeitos nos sistemas imune, hematológico, pulmonar, cardíaco, gastrointestinal, hepático, renal, dermatológico, musculoesquelético, neurológico, além do tecido adiposo e, até mesmo, na saúde mental dos pacientes. Até o momento o que se sabe é que pode existir uma variabilidade da resposta imune de indivíduo para indivíduo, e que a presença de comorbidades pode intensificar a resposta inflamatória provocada pela ‘tempestade de citocinas’. Os estudos contribuem ainda para a descoberta de novas vacinas e também para o tratamento da doença.

Um dos principais problemas decorrentes do tratamento de água está relacionado ao emprego de coagulantes à base de sais de alumínio, que geram um lodo tóxico, capaz de causar doenças no sistema neurológico, como mal de Parkinson e Alzheimer. Uma das alternativas promissoras para amenizar esse problema é a substituição por coagulantes advindos de vegetais. Dentre as várias espécies vegetais, a Mimosa tenuiflora, conhecida popularmente como Jurema preta, é a espécie mais abundante no semiárido brasileiro e vem se destacando como grande produtora de tanino para uso no setor industrial. 

A tecnologia auxilia no tratamento de água e substitui substâncias à base de metal no processo.  Os estudos foram desenvolvidos em laboratório e testados em escala piloto na Estação de Tratamento da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

O programa Univerciência tem a participação de instituições de todos os estados nordestinos a partir da parceria entre as universidades e televisões públicas da região. A produção do conteúdo é colaborativa e a veiculação acontece em TV’s públicas, educativas, culturais e universitárias, e nos canais das emissoras e das universidades na Internet. a Universidade Federal de Sergipe (UFS). A Ufal é parceira, mas ainda sem produção de conteúdo.


Se quiser conhecer o que essas universidades estão produzindo em termos de pesquisa científica, então, acessa o canal Ufal Oficial no Youtube. Toda segunda-feira tem programa novo.
 

Fonte: Ufal


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