Em terceiro lugar na lista aparece a Bahia, com crescimento de 27,71% no número de óbitos, registrando 7.368 mortes pela doença. O Nordeste é a região que registra o maior número de vítimas fatais (25.222) no período, um aumento de 15,70% comparado com as demais regiões do Brasil.
A região Sudeste também tem crescimento destacável, com 15,17%. O Norte (10.14%), o Centro-Oeste (6,78%) e o Sul (6,61%) vêm na sequência. O levantamento da Azos indica que, além da Bahia e do Alagoas, Pernambuco (17,85%), Paraíba (17,91%) e Maranhão (16,62%) também têm aumentos expressivos.
Números nacionais
Os dados colhidos pela Azos apontam que as mortes de homens causadas pela doença cresceram 7,65% na faixa etária entre 50 e 60 anos, no país todo. Já entre a população masculina entre 60 e 70 anos, o crescimento no número de óbitos dá um salto para 22,16%, o que é determinante para a elevação da média em cinco anos.
Quando se considera o grupo de homens que têm entre 70 e 80 anos, o crescimento no número de mortes é de 9,87%. Na faixa entre 80 e 90 anos, o aumento atinge 9,10%. Os dados ficam alarmantes quando se considera a população masculina entre 90 e 100 anos, com um crescimento de 26,23%, no mesmo período.
Dados mostram que a representatividade de mortes por algum tipo de câncer está crescendo em quase todas as idades, principalmente a partir dos 40 anos, como mostra o gráfico abaixo. “Acreditamos que a população precisa ter mais informações de qualidade sobre como se prevenir, frequência de exames e sintomas que não devem ser ignorados”, ressalta William Chung, Analista de Dados da Azos.