Por Kléverson Levy
Com anúncio do cantor Gusttavo Lima de que testou positivo para Covid-19 nesta quarta-feira, 05, o prognóstico não era novidade desde o final do ano passado.
Os infectologistas, a exemplo do médico Fernando Maia, já comunicavam que qualquer aglomeração era perigosa. Maia, em entrevista à imprensa, lembrava que – ano passado – aconteceu igual: após festas de fim de ano, a explosão de casos da doença.
2022 não seria diferente, portanto, depois das comemorações de réveillon, pré-réveillon e pós-réveillon, principalmente, em festas privadas realizadas na capital alagoana.
Alagoas inicia o ano com vários casos de ‘reinfecção’ pela Covid-19 e síndromes gripais que estão afetando – de modo geral – a população local.
Tanto que o médico Fernando Maia – ainda – alerta para uma ‘explosão de casos’ a partir da próxima semana no estado.
A lembrar que: o ‘arrastão’ na orla de Maceió (ver vídeo ao lado) demonstrou a irresponsabilidade de quem planejava que o carnaval de 2022 chegaria antes da infestação dos vírus.
Para completar, claro, do “Buteco do Gusttavo Lima”, no dia 01 de janeiro, no estacionamento do Jaraguá, um verdadeiro festival de aglomeração diante de centenas de pessoas sem máscaras que aproveitaram como bem (ou mal) podiam o evento. Que o digo o próprio cantor que testou positivo.
Portanto, Alagoas não seria diferente. As síndromes gripais e casos de Covid-19 são prognósticos das festas de fim de ano em Maceió e pelo litoral alagoano.
Agora, a culpa é de quem? Quem?
Em Tempo!
A resposta que fica para o início de 2022 no Brasil, a exemplo de São Paulo e Rio de Janeiro, é com o aumento de casos da Covid-19 em todo o país.
Sobre os eventos espalhados pelas capitais (locais de maiores concentrações de públicos), a pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcomo, em entrevista à CNN, resumiu o que previa os infectologistas desde dezembro de 2021.
“Já estamos nos preparando para o “boom” de casos após o Réveillon. Temos expectativa de ter muitos casos uma semana depois. A Ômicron se mostrou, até agora, menos letal, mas com uma transmissão mais rápida”, ponderou Margareth Dalcomo.
É isto!