01/04/2021 às 21h43min - Atualizada em 01/04/2021 às 21h43min

Em Maceió, SMS mantém atendimento a usuários com tuberculose durante pandemia

Por: Redação - Rodrigo Gomes
Rede alagoana de notícia

Órgão atende, em média, quinhentos pacientes por ano

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, maceioenses com suspeita ou confirmação de tuberculose seguem assistidos nas Unidades de Saúde de Maceió. Para dar continuidade ao atendimento de forma segura, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estabeleceu algumas adaptações.

Usuários continuam indo uma vez ao mês, como de costume, até as unidades para fazer o acompanhamento médico e a devida retirada dos medicamentos. Entretanto, o serviço de assistência domiciliar, que era oferecido aos pacientes com tendência ao abandono do tratamento da doença, foi suspenso temporariamente devido ao risco de contágio – decisão que partiu tanto das equipes de saúde quanto dos próprios pacientes.

Outra mudança decorrente da pandemia diz respeito à realização dos exames para detectar a doença – a baciloscopia e testes rápidos, ambos feitos por escarro. Por padrão, o serviço ficava sob a responsabilidade do laboratório localizado no II Centro de Saúde Dr Diógenes Jucá Bernardes (Poço), mas para diminuir os riscos de contágio por Covid-19, o material vem sendo colhido pelas próprias unidades de saúde e analisado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas (Lacen/AL).

“É importante frisar que todas as unidades básicas de saúde do Município estão aptas a acompanhar casos de tuberculose. Por isso, pessoas que estiverem com tosse persistente por mais de três semanas precisam nos procurar para receber rapidamente os cuidados e acompanhamento relacionados à doença. Tuberculose é tratável e tem cura”, ressaltou a coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose da SMS, Tatiana Almeida.

Dentro da rede de atendimento, a Saúde de Maceió ainda conta com uma unidade de atendimento secundário, com pneumologista responsável por dar suporte às unidades de saúde, e uma de assistência terciária, também com pneumologistas, mas, dessa vez, para acompanhamento de casos mais complexos e usuários que precisem de esquemas especiais.

A tuberculose é tratada por medicação oral, distribuída de forma gratuita pelo SUS. O tratamento dura seis meses e tem 100% de eficácia.

Fonte: Ascom/SMS


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