10/11/2022 às 20h43min - Atualizada em 10/11/2022 às 20h43min

Governo de Alagoas fará mapeamento social para investimento em comunidades quilombolas

Rodrigo Gomes
Rede Alagoana

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), realizará um levantamento das condições em que vivem as 72 comunidades quilombolas existentes em Alagoas, observando aspectos como assistência à saúde, infraestrutura e meio ambiente, para compor, de maneira atualizada, o "Diagnóstico Socioeconômico e Cultural das Comunidades Quilombolas de Alagoas”.

 

O projeto foi pauta de reunião, nesta quinta-feira (9), entre o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Gino César Menezes, e o professor e pesquisador Zezito de Araújo, que vai atuar como consultor da Semarh, coordenando a pesquisa junto às comunidades remanescentes de quilombos, em Alagoas. Segundo o professor, o último estudo realizado neste campo tem quase 20 anos.

 

Com início marcado para este mês de novembro, a pesquisa terá cinco meses de duração, podendo ser estendida em caso de necessidade.

De acordo com o secretário Gino César, o objetivo da pesquisa é produzir um mapa atualizado para que o Estado, através da Semarh, possa otimizar o atendimento a essa população, que integra os grupos de maior vulnerabilidade social em Alagoas.

 

Gino César cita o Programa Água Doce, que leva água potável às comunidades carentes do Semiárido de Alagoas e que pode contemplar as comunidades quilombolas que apresentem dificuldade de acesso à água para consumo. Esse é só um exemplo de como o Estado pode agir, baseado nesse mapeamento, para melhorar as condições socioeconômicas dessas comunidades.

 

O Água Doce é um programa que visa estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, com a implantação de sistemas de dessalinização para o aproveitamento sustentável de águas subterrâneas, por meio da filtragem da água salinizada, transformando-a em água potável. Nesse programa, a gestão dos sistemas de dessalinização é compartilhada, com participação efetiva das comunidades e representantes dos municípios, Estado e Governo Federal, através de acordos de gestão que definem as responsabilidades das partes na gestão.

 

 


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