03/05/2021 às 22h56min - Atualizada em 03/05/2021 às 22h56min

Cinco escolas de Maceió são realocadas por causa dos impactos do afundamento do solo

Unidades de ensino ficam nos bairros do Pinheiro e Bebedouro. Mapeamento foi apresentado pela Prefeitura durante audiência pública na Assembleia Legislativa.

Por: Redação - Rodrigo Gomes
Rede alagoana de notícia

O secretário municipal de Educação, Elder Maia, apresentou nesta segunda-feira (3) o mapeamento de cinco escolas danificadas nos bairros afetados pelas rachaduras e informou onde elas serão realocadas. O anuncio foi feito durante a audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), onde foram discutido os impactos do afundamento de solo nas escolas do município.

No total, 1.268 alunos devem mudar de endereço escolar. As unidades afetadas e os novos endereços são os seguintes:

 

  • Escola Municipal Radialista Edécio Lopes/ Pinheiro (434 alunos) - passa a funcionar no antigo Colégio Laércio Rosa, no Jardim Petrópolis III
  • Escola Municipal Padre Brandão Lima/ Pinheiro (160 alunos) - passa a funcionar no prédio onde funcionou o Instituto Santa Bárbara, no Antares
  • Escola Municipal Major Bonifácio da Silveira/ Bebedouro (196 alunos) - passa a funcionar na antiga Escola Semente, na Pitanguinha
  • Escola Municipal Infantil Luiz Calheiros Júnior/ Pinheiro (224 alunos) - passa a funcionar na Escola Projeto Eco Kids, situada na Serraria
  • Centro Municipal de Educação Infantil Braga Neto/ Pinheiro (254 alunos) - ainda sem prédio definido.

 

"Todas as cinco unidades que foram danificadas, três escolas e dois Centros Municipais de Educação, os CMEIs, todos os estudantes têm seu direito assegurado, estão tendo aula através da modalidade remota e quando voltarmos, mediante a atividade híbrida todos frequentarão essas cinco escolas", afirmou o secretário Elder Maia.

 

Unidades de ensino do estado

 

O secretário de Estado da Educação, Fábio Guedes, também participou da audiência pública e explicou que havia solicitado a criação de uma comissão da Secretaria para trabalhar diretamente com a Braskem na formulação de um projeto, buscando soluções para os problemas apresentados.

“Tivemos reunião na semana passada com uma equipe da Braskem e, na ocasião, a mineradora apresentou como a consultoria iria funcionar. Quanto às escolas públicas estaduais, fizemos um relatório sobre a origem dos alunos que estudavam nas unidades atingidas e chegamos a um número de 5.854 estudantes. Junto com os servidores, passam de 7 mil pessoas. Essa informação é importante para definir a realocação das escolas e, posteriormente, a construção de novas unidades definitivas”, afirmou.

 

O representante da Braskem, Milton Mascarenhas, que também esteve na audiência, disse que em relação a prazos, não foi apresentado um cronograma mais detalhado sobre as ações, devido a necessidade de uma maior interação com a empresa de consultoria. "Fica aqui o nosso compromisso, que o mais breve possível traremos a proposta com prazos", informou Mascarenhas.

 

 


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