20/03/2023 às 09h44min - Atualizada em 20/03/2023 às 09h44min

Pérez vence GP da Arábia Saudita de Fórmula 1 e Red Bull garante dobradinha com Verstappen em 2º

Holandês ainda faz a volta mais rápida para se manter na liderança do campeonato de Pilotos, com um ponto de vantagem sobre o companheiro de equipe; Russell fecha o pódio após punição de Alonso

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Pro: Assessoria

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Sergio Pérez conquistou o GP da Arábia Saudita neste domingo, em prova válida pela segunda etapa do Mundial, em uma corrida que mais uma vez comprovou a força dos carros da Red Bull no circuito da Fórmula 1. Na segunda colocação, a escuderia austríaca emplacou o holandês Max Verstappen que, mesmo largando em 15º, fez uma corrida de recuperação e conseguiu o segundo posto. O resultado consagra a 24ª vez que a equipe consegue colocar seus dois pilotos no lugar mais alto do pódio. O mexicano, que também venceu na Arábia Saudita no ano passado, obteve a quinta vitória da sua carreira.

Fernando Alonso cruzou a linha de chegada comemorando o que seria seu centésimo pódio na carreira, em terceiro lugar. No entanto, a alegria durou pouco: após uma investigação da direção de prova, o espanhol recebeu mais 10 segundos de punição por não ter pago corretamente uma penalidade nos boxes; com isso, George Russell, da Mercedes, herdou o posto, levando a escuderia de volta ao pódio. Apesar disso, a Aston Martin segue como a principal concorrente da RBR neste início de temporada até aqui, tomando a posição da Ferrari e da própria Mercedes.

Na classificação, a disputa está bem apertada. Verstappen, graças à melhor volta, lidera a tabela com 44 pontos, um a mais do que Pérez. Alonso aparece em terceiro lugar, com 30. Na sequência, empatados, estão Carlos Sainz e Lewis Hamilton com 20 pontos.

A decepção fica por conta da Ferrari, que depois de um bom começo, sucumbiu na segunda metade da corrida e não conseguiu brigar em nenhum momento pelo primeiro lugar. Sainz terminou em sexto, seguido de Charles Leclerc. Já o heptacampeão, Lewis Hamilton, acabou a prova saudita em quinto lugar. Depois de duas etapas realizadas, o calendário da F-1 volta no próximo dia 2 de abril, com o GP da Austrália.

Corrida na Arábia

A prova teve início com uma largada sensacional de Fernando Alonso, que saiu mais forte e tomou a primeira posição de Sérgio Pérez no braço. Russell, Lance Stroll, Sainz, Sebastian Ocon e Lewis Hamilton ocuparam as sete primeiras posições nas voltas iniciais. O início da prova também teve um começo positivo para dois dos pilotos que estão acostumados a brigar pela liderança.

A ousadia de Alonso em pular para a primeira posição teve um preço. Ele sofreu uma punição na largada por não se posicionar corretamente para a bandeirada inicial e sofreu uma punição de 5 segundos. Na disputa acirrada ainda nas primeiras voltas, Sergio Pérez conseguiu dar o troco no espanhol e assumiu o primeiro lugar ainda na quarta volta.

Leclerc, que largou na quinta fila, logo ganhou três posições e ficou em nono lugar. Ele manteve a pressão para cima de Pierre Gasly e, na sétima volta, já estava em oitavo. Verstappen, que também precisou apostar em uma estratégia de recuperação, ganhou duas posições de cara e foi para 13º. No oitavo giro, o campeão da temporada passada já estava entre os dez primeiros.

Hamilton reclamou da falta de aderência de sua Mercedes e não suportou a pressão da Ferrari de Leclerc, caindo para oitavo. Assim como o piloto monegasco, Verstappen também deixou o heptacampeão pelo caminho colocando-se entre os oito primeiros.

Na briga pela liderança, Pérez conseguiu abrir uma pequena vantagem de quatro segundos para Alonso. Russell, Sainz, Leclerc e Verstappen já ocupavam as seis primeiras colocações com 15 voltas disputadas. Um dos poucos a apostar em pneus macios, o monegasco parou nos boxes no giro 17 e, assim, deixou o holandês da Red Bull com o quarto posto.

A bandeira amarela acabou sendo acionada logo na sequência em função da quebra da Aston Martin de Stroll por causa de um princípio de incêndio nos freios dianteiros. Com o safety car na pista, Alonso e Russell aproveitaram para visitar os boxes. A relargada apresentou Verstappen no quarto posto à frente da Ferrari de Sainz e Hamilton sofrendo pressão de Leclerc.

Um erro no traçado de curva acabou custando a quinta posição para Sainz. Hamilton se aproveitou da brecha e avançou em mais uma posição na corrida. Antes mesmo da metade da prova, Max Verstappen colheu frutos pelo seu ritmo mais intenso, ultrapassou Russell e passou a ocupar uma vaga no pódio com o terceiro posto. No giro 25, foi a vez de a Aston Martin, de Alonso, ser vítima da voracidade do holandês, que assumiu a vice-liderança atrás somente do seu companheiro de equipe, Sergio Pérez.

Com os dois carros ocupando as duas primeiras posições, a Red Bull passou a esperar o melhor momento de fazer valer a sua estratégia. Cravando o tempo na casa de 1min32 segundos, os dois passaram a alternar a melhor volta da prova. Mas, se a principal escuderia da F-1 só tinha olhos para a briga de seus pilotos pela liderança, a Ferrari teve uma sensível queda de rendimento a partir da segunda metade da disputa saudita. Sem conseguir manter o bom início, Sainz e Leclerc se mantiveram no sexto e sétimo posto, respectivamente, na altura da volta 34, com Hamilton em quinto.

Na briga pelo primeiro lugar, Pérez conseguiu manter a vantagem de pouco mais de quatro segundos e meio para Max Verstappen. Sem conseguir encostar nos dois carros da Red Bull, Fernando Alonso passou a defender o terceiro lugar a fim de garantir mais uma vez um lugar no pódio, mantendo vantagem de cinco segundos para Russell, o quarto colocado. Mas de nada valeu o esforço de Alonso para cravar a marca de 100 pódios em sua trajetória. Ele acabou punido pela direção da prova e a terceira posição do GP da Arábia Saudita ficou com George Russell.

Na classificação, a disputa está apertada. Verstappen, graças à melhor volta, lidera a tabela com 44 pontos, um a mais do que Pérez. A decepção fica por conta da Ferrari, que depois de um bom começo, sucumbiu na segunda metade da corrida e não conseguiu brigar em nenhum momento pelo primeiro lugar. No fim, sem força para diminuir a diferença que girava nos cinco segundos, Verstappen se concentrou em obter a melhor volta e o fez no finalzinho, garantindo assim a liderança do Mundial de Pilotos.