Um ato de autoritarismo da Prefeitura Municipal de Coqueiro Seco está ameaçando uma tradição enraizada na comunidade: a 4ª Corrida de Jegue, evento aguardado com entusiasmo por todos.
Marcada inicialmente para o dia 14 de outubro, a corrida foi adiada devido a uma condição absurda imposta pela prefeita: o pagamento de uma quantia absurda de R$ 3 mil reais. Este montante, segundo a administração municipal, deveria custear a limpeza e recomposição do espaço público após o evento, uma responsabilidade que sem dúvida alguma já deveria ser coberta pelos impostos arduamente pagos pela comunidade.
O vereador Nego Val não hesitou em repudiar veementemente a postura da gestora municipal, classificando-a como "abusiva e flagrantemente ilegal". Para ele, submeter a utilização de um espaço público a uma extorsão financeira é um ultraje aos direitos fundamentais da população, configurando uma afronta inaceitável.
"Nossas desculpas sinceras vão para os comerciantes e toda a população que sofrerá os impactos negativos dessa conduta reprovável por parte da gestora municipal", declarou o vereador. Além disso, reforçou seu compromisso de tomar todas as medidas legais cabíveis para assegurar a realização do evento, defendendo assim o direito da comunidade de celebrar uma tradição tão querida.
A 4ª Corrida de Jegue transcende a categoria de evento esportivo; é uma celebração cultural que une e orgulha toda a comunidade de Coqueiro Seco. O adiamento forçado devido a exigências financeiras desmedidas por parte da Prefeitura representa um golpe brutal na tradição e no bem-estar da população.
Neste momento crucial, é imperativo lembrar que o bem-estar e a satisfação dos cidadãos de Coqueiro Seco estão acima de qualquer consideração partidária ou ideológica. O evento em questão é uma herança cultural que pertence a todos, independentemente de afiliações políticas.
Diante deste cenário, espera-se que a comunidade e os apoiadores do evento se ergam em defesa da realização da corrida, e que a Prefeitura reveja sua postura, colocando os interesses da população acima de interesses meramente financeiros.
Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) - Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil