O auxílio emergencial poderá sofrer um atraso em sua liberação, que até então, estava programado para março. O motivo do possivel atraso na liberação do benefício está na insatisfação de alguns senadores em relação a proposta de desvinculação de gastos com saúde e educação, que consta no parecer do relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC).
O que deverá atrasar a votação da PEC Emergencial que está programada para está quinta-feira (25). Porém, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) já acenou que poderá adiar a votação para a próxima semana, devido a pressão dos senadores sobre o parecer de Bittar.
A liberação do auxílio emergencial em março, vai depender da agilidade do Senado e Câmara dos Deputados.
Enquanto isso, a equipe econômica planeja o pagamento do auxílio no valor de R$ 250,00, em quatro parcelas, totalizando R$ 1.000. Já senadores e deputados, preferem o auxílio no valor de R$ 300, mesmo valor que foi pago entre setembro e dezembro de 2020.
O auxílio parece um enredo de novela mexicana, cada dia, um drama diferente. O suspense fica por conta de quantas pessoas serão beneficiadas. A única certeza, é que o Bolsa Família também será incluída para receber as quatro parcelas do auxílio.Nesta terça-feira (23), Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, defendeu, em live do jornal Valor Econômico, a desvinculação dos orçamentos da educação e da saúde e disse que, se o assunto não for enfrentado no Senado, poderá ser debatido pelos deputados, mesmo que o texto tenha de voltar aos senadores para validação das mudanças.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – joral dnalista do Jorno Contábil