Os reitores de quatro instituições públicas de ensino superior de Alagoas estiveram reunidos nesta quarta-feira (30) com o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, para discutir possíveis iniciativas conjuntas.
Denominada Ações de Ciência e Educação - 2021-2025, a reunião contou com o reitor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Carlos Guedes, e os análogos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Odilon Máximo e da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Henrique Costa.
Na ocasião, os gestores conversaram sobre os desafios orçamentários e programas a serem realizados de forma integrada entre as instituições, com o apoio da fomentadora de pesquisa. Fábio Guedes apresentou o planejamento dos recursos do estado, a serem destinados ao apoio de jovens pesquisadores, aos grupos de pesquisa e aos cursos de pós-graduação, nos próximos cinco anos. “Precisamos pensar em formas estratégicas sobre quais são os programas a serem atendidos pelas nossas ações”, observou.
Como possui dois programas de Mestrado Profissional em Tecnologias Ambientais (PPGTEC) e em Educação Profissional e Tecnológica, além de pesquisas de iniciação científica desenvolvidas nos cursos de graduação, o Ifal é uma das instituições interessadas no planejamento articulado dos recursos, para essa área. Por isso, o reitor Carlos Guedes apoiou a iniciativa de criação de um conselho estadual que envolvesse as instituições públicas de ensino superior em Alagoas.
“Vamos nos reunir com alguns representantes políticos, na esfera federal e estadual, para viabilizar a criação desse conselho e articular uma atuação conjunta para as políticas de ensino, pesquisa e pós-graduação em Alagoas”, pontuou o reitor.
Em consonância com a ideia, o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, comentou sobre a importância de fomentar programas similares aos mestrados profissionais ofertados pelo Ifal em Alagoas, dada a aplicabilidade e efetividade de muitos dos produtos que são gerados por eles, na resolução de problemas da própria comunidade.
“Estarmos aqui nesse momento, discutindo esses programas com a Fapeal, é fundamental. Estamos vivendo um momento político em que o financiamento destas bolsas significa muito mais que o investimento em ciência e tecnologia. Estamos falando do financiamento de pesquisas em um Estado que, ainda que em condições desfavoráveis, continua apostando no desenvolvimento da ciência”, comentou Tonholo.
Fonte: Ufal