20/01/2022 às 21h52min - Atualizada em 20/01/2022 às 21h52min

Funcionário de clínica veterinária suspeito de matar cachorro diz que se "estressou" com animal

Em depoimento, o homem alegou que o motivo do estresse foi porque o animal ficava se abaixando; o acusado já foi condenado pelo crime de homicídio

Por: Redação
Rede alagoana de notícia
“Eu me estressei com ele”, esta foi a justificativa do funcionário de uma clínica veterinária de Maceió que foi preso, nesta quinta-feira (20), suspeito de matar um cão da raça Shih Tzu. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o homem pendura o animal pela coleira em um lugar sem apoio. Logo após, ele abandona o cachorro, que, minutos depois, morre enforcado.
Em depoimento à polícia, o homem disse que o motivo do estresse foi porque o animal ficava se abaixando, enquanto ele tentava levantá-lo. O homem contou que trabalha na clínica veterinária há 3 meses. Ele negou que tenha maltratado outros animais durante esse período.
 

De acordo com o delegado Leonam Pinheiro, o preso já tem condenação por homicídio. Após a prisão em flagrante, o homem foi encaminhado à Central de Flagrantes I, onde os procedimentos cabíveis foram realizados.

Nas imagens do fato, o homem aparece mexendo no animal, quando pega a coleira e prende em um objeto na parede. Ele ainda chega a agarrar e puxar a orelha do cachorro. Logo após, ele sai do local e deixa o animal, que aparece se movendo. No entanto, de repente, o Shih Tzu para de se debater e morre.

Em certo momento, o funcionário retorna ao local, verifica se o animal está vivo ao pegar na coleira e levantá-lo. Por fim, ele dá dois tapas no animal e sai novamente.

Por meio de nota, a clínica informou que nunca compactuou com os maus-tratos aos animais e que lamenta atos de crueldade e violência com os bichos.

"Somos um hospital veterinário sério e reconhecidos por nossa causa maior: a saúde e o bem-estar animal. Jamais fugiremos às responsabilidades. As autoridades já foram acionadas e as providências estão em andamento. Não haverá impunidade", diz trecho da nota.



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