Edmilson contou que o PSOL fez um esforço de produção de linhas estratégicas para apresentar a Lula.
“E ele aceitou. Consolidou a minha decisão de apoiá-lo. E apoiá-lo incondicionalmente porque não temos condição de brincar para ter um ou dois por cento dos votos com candidato próprio e colocar em risco a eleição de um líder que pode salvar o mínimo dos direitos dos trabalhadores e da soberania nacional”, afirmou.
O prefeito de Belém destaca ainda que é preciso vencer a eleição porque “mais um mandato de Bolsonaro são muitos outros ministros no STF, STJ e nos tribunais superiores do trabalho”.
“A ditadura de 21 anos fez estragos. As torturas nas cadeias, a banalização da tortura, da violência contra a mulher, contra indígenas, contra negros está agora recrudessendo. E essa cultura fascista, que gerou máfias na Itália e no mundo inteiro, pode ganhar um enraizamento jamais visto na nossa história e, Deus nos livre e guarde, Bolsonaro seja reeleito”, frisou.
Edmilson reforça que é preciso “unir a esquerda”. “Fico triste que o Ciro não pode vir para o primeiro turno. Acho que a linha deve ser de respeito ao PDT e ao próprio Ciro para não haver nenhum tipo de incômodo que inviabilize o seu apoio num possível segundo turno. Não dá para brincar”, disse.