Ao longo desses quase seis meses de 2023, temos testemunhado situações fascistas e grotescas relacionadas à prefeitura de Maceió. Enquanto o povo humilde e trabalhador sofre com os problemas decorrentes dessas situações, a prefeitura está envolvida em contratos exorbitantes para shows. É absurdo ver que 8 milhões de reais foram destinados à escola de samba Beija-Flor, mesmo diante de supostas irregularidades que contaram com o aval da maioria da Câmara de Maceió. Além disso, há um novo contrato em que a artista Raquel dos Teclados, que realizou um show no município de Coité do Nóia por 30 mil reais, agora assina um contrato com a gestão municipal de Maceió no valor de 100 mil reais. Por que essa disparidade? O que está acontecendo com a gestão pública?
Nossa representação política, que deveria dar exemplo ao fiscalizar os atos, despachos e contratos da gestão, está longe de cumprir seu papel. Infelizmente, a maioria dos 25 vereadores parece adotar a postura egoísta de "farinha pouca, meu pirão primeiro", colocando seus interesses pessoais acima dos interesses do povo. Essa atitude é inaceitável, pois é a população que acabará pagando a conta dessas ações irresponsáveis.
Diante desse cenário, é imprescindível que o Ministério Público Estadual intervenha e investigue essas questões. Os cidadãos de Maceió merecem uma gestão transparente, comprometida e responsável, que atenda às suas necessidades e priorize a utilização justa e eficiente dos recursos públicos. É fundamental que os responsáveis por essas irregularidades sejam responsabilizados e que sejam tomadas medidas concretas para promover uma mudança positiva e significativa na administração municipal. É hora de o Ministério Público Estadual se envolver nessa questão e agir em defesa dos interesses do povo.
Por: Antônio Fernado da Silva (Fernando CPI) - Registro jornalista: 0002099/AL