Viver em sociedade é difícil e complicado, principalmente quando lutamos ao longo dos anos pela democracia e por uma sociedade justa e igualitária. A nível local, temos testemunhado uma contradição histórica, na qual pessoas elegem figuras hipócritas, nefastas e vigaristas através do sistema corrupto da compra de votos. No século 21, vivemos situações eleitorais que ameaçam a democracia e o sentimento cristão, resultando em um aumento da corrupção e da improbidade nos governos municipais, estaduais e nos parlamentos. Podemos lembrar das várias operações da Polícia Federal no estado de Alagoas, que, em sua maioria, não tiveram resultados concretos, deixando a população com um sentimento de abandono. Um exemplo é a operação Taturana, na qual, após tantos anos, nenhum suposto culpado foi responsabilizado pelos desvios de verbas públicas.
De quem é a culpa? Do povo? Do sistema? Da ignorância? Podemos citar como exemplo o fato de que a maioria dos envolvidos na operação Taturana conseguiu se eleger como deputados estaduais e federais. A questão é que vivemos em uma sociedade doente na qual as pessoas frequentam igrejas, mas agem de forma errada, não amando seus semelhantes e elegendo corruptos. O ano de 2024 está quase chegando, e confiamos na justiça eleitoral, no Ministério Público Eleitoral e na Polícia Federal. No entanto, a sociedade civil também precisa fazer sua parte, procurando mostrar diariamente ao povo que o voto não tem preço, mas tem consequências. Trocar uma figura corrupta por outra não traz benefícios para a população.
Rogamos aos homens e mulheres de bem, que são muitos, que se candidatem no próximo pleito para que possamos expurgar os políticos vigaristas que estão no poder. É hora de tomar vergonha na cara, não vender o voto e lutar para melhorar a representação política em nosso estado. O poder emana do povo e deve ser exercido por ele. Faça sua parte.
Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) - Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil