17/05/2024 às 16h05min - Atualizada em 17/05/2024 às 16h05min

SÍNDROME DE PINÓQUIO

Um novo vírus ataca a cidade de Maceió e a cada dia derruba políticos dito sérios, honestos e respeitados. A SÍNDROME DE PINÓQUIO.

Por: Assessoria
Reprodução

Desde o início do ano, temos percebido no meio político de nossa capital o surgimento de um novo vírus: a SÍNDROME DE PINÓQUIO. Mas o que seria essa síndrome? Ela é constituída por vários fatores, dentre eles a falta de vergonha na cara, o cinismo político, o gosto por mentir demais e o talento de fazer o povo de massa de manobra em defesa de seus interesses pessoais. Ao longo de décadas, nunca assistimos a uma câmara onde a maioria dos vereadores são coniventes, omissos e desrespeitosos com seus eleitores e com os partidos que os elegeram.

A maior prova da conivência e omissão foi a ânsia de mostrar serviço ao atual gestor municipal: a câmara de vereadores aprovou um empréstimo de 400 milhões de reais para a prefeitura sem 2/3 dos vereadores presentes na dita sessão, ato este considerado nulo, ferindo assim o próprio regimento daquela casa. O que podemos pensar? Esta é a síndrome da pouca vergonha, a síndrome de Pinóquio.

Isso tudo acontece porque a maioria da classe política sabe que temos uma população de ignorantes, de pessoas que não lutam pelos seus sonhos, não correm para batalhar por nada e amam bajular, carregar malas de político e ser soldados dos mesmos na prática corrupta da compra de voto em nossa cidade. É inacreditável que, em pleno século XXI, ano de 2024, ainda convivamos com este câncer hediondo que é a compra de voto e, muitas vezes, a transformação do voto em feudo familiar, com a corrupção sendo passada de pai para filho.

Esses problemas persistem porque o sistema não quer que as pessoas tenham acesso a uma educação de qualidade e entendimento político. O voto consciente salva a democracia; o voto inconsequente, vendido, destroi a sociedade e o futuro das próximas gerações. Voto não tem preço, tem consequências. Que em 2024 todos entendam isso e não façam do voto papel higiênico.

 

Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) -  Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil  
Rodrigo Vitor Gomes - Registro jornalista: 0002174/AL


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »