As eleições de 2024, ao longo dos dias, estão se mostrando um verdadeiro circo de horrores. Supostas compras de votos a céu aberto, sumiço da comissão de combate à corrupção eleitoral... Cadê você, OAB? O poder muda as pessoas. Fico triste que milhares de pessoas, quando chegam ao poder, se tornem um tipo de gente asquerosa, soberba, sem princípios e sem caráter. Mas, como sempre digo, cada povo tem o governo que merece. Por isso, quando essas "lazeiras" se elegem, pensam que são deuses, astros popstars, se acham acima do bem e do mal. Demagogos, quando estão no mandato ou ocupando cargos nos governos estaduais e municipais. Tudo culpa de uma sociedade em pleno estado de podridão e de falta de amor em Cristo. O que falta à maioria do nosso povo é vergonha na cara. A falta de princípios de um povo só leva corruptos ao poder, e esses trastes só lembram dos menos favorecidos em época de eleição. Xô, corrupção! Voto não tem preço, tem consequências.
Somos todos viajantes no deserto da vida e, a cada momento, estamos caminhando em direção ao desconhecido. O que carregamos em nossos corações é o que realmente define quem somos, não as posses materiais, não o status, mas as escolhas que fazemos quando ninguém está olhando. O verdadeiro caráter de uma pessoa é revelado na solidão, na escuridão, quando não há ninguém para aplaudir ou criticar. E é nesses momentos, quando enfrentamos nossas batalhas internas, que descobrimos nossa verdadeira força. Não importa quantas vezes você caia, o importante é quantas vezes você se levanta e segue em frente, com coragem, com dignidade, e com a certeza de que a jornada, apesar de árdua, é o que realmente nos transforma. Porque, no fim, não se trata de onde você chegou, mas de quem você se tornou ao longo do caminho.
Honrem a democracia, tenham vergonha. Voto não é papel higiênico, voto não tem preço, tem consequências. A democracia é um privilégio conquistado com suor e sacrifício, e cada eleição é um momento crucial para exercermos nossa cidadania com responsabilidade. Não se trata apenas de escolher candidatos, mas de decidir o rumo que queremos para o futuro do nosso país, das nossas cidades, e da nossa sociedade. Quando vendemos o nosso voto, quando trocamos a nossa consciência por migalhas, estamos traindo não só a nós mesmos, mas também às gerações que virão. É um ciclo de destruição que alimenta a corrupção, perpetuando no poder aqueles que não têm compromisso com o bem comum, mas apenas com os próprios interesses.
Precisamos, como cidadãos, entender que a mudança começa em cada um de nós. O combate à corrupção, à falta de caráter e à negligência com o bem público não pode ser apenas um discurso em épocas de eleição. Deve ser uma prática diária, uma postura firme de quem não se cala diante das injustiças, de quem exige transparência e ética dos seus representantes. A sociedade se transforma quando as pessoas tomam consciência do poder que têm, quando entendem que o voto não é uma moeda de troca, mas uma ferramenta de mudança.
Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) - Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil
Rodrigo Vitor Gomes - Registro jornalista: 0002174/AL