O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) está sendo alvo de críticas e acusações de machismo devido a um ofício enviado ao Instituto Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal. No documento, o senador direcionou suas demandas ao diretor executivo Marcus Pestana, ignorando completamente a presidente do instituto, Wilma Pinto, que é mulher e negra.
Wilma Pinto assumiu a presidência do IFI em uma nomeação histórica, tornando-se a primeira mulher negra a ocupar esse cargo de destaque no âmbito fiscal do Senado Federal. Sua competência e qualificações a tornam uma figura central na tomada de decisões e direcionamento estratégico do instituto.
No entanto, o ofício enviado pelo senador Rodrigo Cunha mostra uma completa negligência e desrespeito ao papel e à autoridade da presidente Wilma Pinto. Além disso, o fato de o senador ter direcionado suas demandas a Marcus Pestana, que sequer assumiu oficialmente o cargo de diretor executivo do IFI, demonstra uma atitude questionável e desconsidera a hierarquia e a legitimidade da presidência do instituto.
A atitude do senador tem sido interpretada como machista e discriminatória, já que ignora a representatividade de Wilma Pinto como mulher e negra em uma posição de liderança.