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22/08/2023 às 19h50min - Atualizada em 22/08/2023 às 19h50min

2024 o ano da mudança ou da destruição política

Reflexões sobre o voto e a corrupção

Por: Assessoria
Foto: Reprodução
 

Fato recorrente em eleições: muitos insatisfeitos, sem saberem muito bem o que fazer ou em quem votar. Entre a cruz e a espada, para no final das contas, a fim de não votar nulo, elegem o 'menos pior'.

Votar no 'menos pior' é lavar as mãos e escolher o caminho e a solução mais cômodos. Pelo menos houve uma tentativa, é o argumento. Mas na maioria dos casos, votar no 'menos pior' pode implicar também na anuência ao que está estabelecido. Pois o 'menos pior' significa usualmente mais do mesmo, com uma pitada menor de corrupção ou corrupção mais disfarçada, ou até mesmo, e isso mostra como a zona de conforto pode ser muito danosa, tem a corrupção dos seus quadros mais tolerada.

Convivemos há tanto tempo com a corrupção e a sangria do Estado que passamos a dar nossa anuência e consentimento a desvios e descalabros, desde que venham 'mascarados' com uma política pretensamente social, ou que privilegie nosso campo de atuação, nosso estado, nossa cidade, ou nosso bairro. Justificando, no final das contas, com aquela velha conversa: são todos iguais mesmo!

Ao votarmos no 'menos pior', estamos dando anuência a essa prática. A mudança no cenário político e partidário é imprescindível para quebrar essa apatia social gerada pela falta de opção. Pois, continuando do jeito que está, a corrupção ganhará mais força. E não venham com essa história de que agora a corrupção aparece por causa da transparência; aparece por causa disso também, mas aparece mais porque nunca este país foi tão escancaradamente e descaradamente corrupto!

Um basta a isso precisa vir do povo, de um povo esclarecido que saiba que seu voto no 'menos pior' continuará a dar asas e força à corrupção. Irrigando este sistema de uma forma que se alastre ainda mais, se é que isso é possível! Essa corrupção é um câncer que aumenta mais e mais sua metástase, chegando a órgãos ainda saudáveis. Lembrando que sempre que há metástase generalizada, esta mata e com muito sofrimento o paciente. Pois é, meus caros, um povo que elege corruptos não é vítima, é cúmplice! Enquanto não mudarmos essa apatia arraigada em todos nós, não haverá voto que seja capaz de promover uma efetiva mudança ética. Se voto mudasse o mundo, seria proibido e não obrigatório!

O buraco é muito mais embaixo, meus caros. E não, este texto não é uma apologia ao voto nulo! Mas sim é uma reflexão sobre nossa tolerância ao que nos é posto. A nossa passividade em aceitar bandos de poder e seus conchavos. Enquanto não houver pressão popular que force partidos a reverem sua forma de agir, continuaremos trocando seis por meia dúzia.

Pois não tem jeito, meus caros. O que aí está, está podre, tão podre que não consegue mais esconder tamanha podridão, que começa a escorrer pelos poros. O que podemos esperar disso tudo? Que cresça em nossos jovens a vontade de participar dessa cena política partidária, se envolvendo e mudando as entranhas dos partidos que aí estão, ou através da criação de novos partidos, mais éticos e atrelados diretamente à vontade de mudança desse sistema mórbido que hoje impera em nosso país.

Que brote no seio de nossa nação a vontade de mudar. Sempre ouvimos que muita gente boa e competente não se mete em política porque não tem estômago. Está na hora dessa gente boa e competente, sem rabos presos, meter sim a mão nessa cumbuca e atacar de frente este sistema mórbido. QUE EM 2024 NOSSA POPULAÇÃO TOME VERGONHA E ESCOLHA MELHOR SEUS REPRESENTANTES POLÍTICOS.

Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) -  Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil 

 

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