10/09/2023 às 12h05min - Atualizada em 10/09/2023 às 12h05min

VERGONHA NA CARA NÃO VENDO MEU VOTO

Por: Assessoria
 Aqui no Brasil, o regime é o democrático, mas quantas pessoas brasileiras sabem o que significa democracia? Deste tanto, que pode ser mínimo, quantos indivíduos são suficientemente sérios para a prática da democracia?  Somos poucos os esclarecidos, e dos esclarecidos, poucos são sérios, e desses poucos esclarecidos e sérios, quase ninguém quer se envolver na política.
Dessa forma a população ignorantemente constituída, acaba por achar que política não é coisa séria, quando o certo seria ele, o povo, não votar em bandidos, e valorizar o instituto do voto, principal arma da cidadania. Quando se fala em bandido político, fala-se naquelas pessoas que aceitam propinas para fechar os olhos quando deveria defender a coletividade. São aquelas pessoas que cobram para burlar os sistemas, ou que super-faturam contratos e compras públicas. Esses são os bandidos que destroem a confiança do povo e retiram a esperança da alma da população.  Bandidos são os vereadores e deputados, ou prefeitos que ganham dinheiro sujo em prejuízo da seriedade esperada do agente público. Bandidos são os prefeitos que enriquecem, com os presentes que lhes são oferecidos para facilitarem a vida de alguns apaniguados, ou que empregam parentes sem concurso ou ainda, em concursos safados e corrompidos.

Essa bandidagem precisa ser combatida da mesma forma que deveria ser combatida, com tolerância zero, o tráfico de drogas. O brasileiro sofre a influência de duas drogas perigosas: a corrupção e a droga ilícita que são farinhas do mesmo saco, como diria um candidato no palanque. Em outubro haverá eleições e o povo bem que já pode começar a pensar em votar melhor e começar a fazer valer o valor do voto direto e secreto. O bandido não vai saber em quem ele votou e vai ficar desapontado ao ver que na apuração ficou sem o voto que esperava ter. Os partidos políticos bem que poderiam filtrar melhor as candidaturas e deixar fora os que já estão com a ficha suja ou quase suja. Se a lei não pode ser assim tão eficaz a consciência popular pode ser rígida. Já pensaram se alguns safadões fossem excluídos da política e o dinheiro público fosse respeitado pelos novos agentes públicos? É bom sonhar.

O servidor público deve ser o primeiro a contribuir nessa luta, porque ele sabe que há inúmeros colegas seus que estão no poder a serviço da roubalheira e assim permitindo que os bandidos sigam como pragas de lavoura. Pior, é que quem paga mais caro. Trazem uma legião de estrangeiros, fazem pacto com uma parte nojenta da imprensa, que também aceita fazer o papel de bandido, entram pobres e saem ricos em pouco tempo. Não há outra saída que não melhorar a qualidade do voto, ou então estaremos numa democracia pior do que as democracias dos morros que são comandadas por traficantes, usuários, bêbados, "cleptomaníacos" e tais. Depois dão adeus com a mão fechada e dizem “obrigado seus trouxas”, sobem a serra e vão morar noutras praias. Afinal, bandido é bandido
e não tem raízes.

COMO PODEMOS LUTAR CONTRA A CORRUPÇÃO E A COMPRA DE VOTOS SE A MAIORIA DA POPULAÇÃO NÃO FAZ A SUA PARTE,NÃO COLABORA DENUNCIANDO ESSA PRATICA AS INSTITUIÇÕES MCCE/ALAGOAS,E A OAB/ALAGOAS  NA LUTA CONTRA ESSA PRAGA QUE ASSOLA NOSSA SOCIEDADE. RECLAMAR E FACIL AJUDAR E QUE FAZ FALTA.CADA UM FAÇA A SUA PARTE E TOMEM VERGONHA MACEIÓ MERECE RESPEITO. 

Por: Antônio Fernando da Silva (Fernando CPI) -  Registro jornalista: 0002099/AL - MTE Brasil
  

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