O grupo de idosas capoeiristas do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Pitanguinha participam, na próxima segunda-feira (2), às 9h, da I Exposição Virtual de Pintura Em Tela – Replicando Carybé. A exposição será transmitida pelas redes sociais da Prefeitura de Maceió.
O evento em homenagem ao Dia do Capoeirista, comemorado no dia 3 de agosto, reproduzirá pinturas em tela do artista plástico, Hector Júlio Páride Bernabó – Carybé, conhecido por suas obras que valorizavam a cultura baiana, os rituais afro-brasileiros, a capoeira, as belezas naturais e arquitetônicas da Bahia.
Além da exposição, haverá roda de capoeira do grupo de idosas, apresentação cultural de berimbau e roda de conversa entre os mestres de capoeira Besourão, Mestre Cláudio Figueredo e Mestre Petuti falando sobre as obras de Carybé e sobre o dia do capoeirista.
Segundo o educador social, Ivanildo Antônio (Mestre Besourão), essa exposição virtual tem o objetivo de estimular e promover a autonomia, integração e socialização entre as mulheres do grupo.
“Além de momentos de lazer, protagonismo e da vivência da arte em tela, queremos contribuir para o desenvolvimento e divulgação da Capoeira Inclusiva em Alagoas. Nossas idosas reproduziram pinturas em tela com essa temática, com as obras que mais lhe chamaram atenção”, explicou Mestre Besourão.
A I Exposição Virtual de Pintura Em Tela (Replicando Carybé) tem o apoio Escola Ubuntu da Capoeiragem (EUCAP), do Centro de Cultura e Estudos Étnicos (ANAJÔ) e do Lar São Domingos. O evento também será retransmitido para o canal do Facebook, Capoeira com a UFPE e para o canal do Youtube, Henrique Kohl – Contramestre Tchê.
Vem que Tem Balanço
O projeto Vem que tem Balanço, realizado no pelo Serviço de Convivência do Cras Pitanguinha, conta com aulas de capoeira para idosas, que também aprendem sobre questões culturais, como a história dessa arte e seu objetivo.
Em 2019, o grupo de 35 mulheres, de 40 a 82 anos, participou da primeira cerimônia de batismo do projeto, que teve a troca de cordas, ritual que simboliza que o grupo já está pronto e apto para aprender ainda mais sobre essa representação cultural. Os patronos da turma foram o Mestre Cláudio, capoeirista desde 1967, e o Mestre Jacaré, capoeirista desde 1970.
A capoeira ensinada para o grupo é adaptada, mas que mesmo assim engloba todos os seus principais fundamentos. A prática para as idosas é adaptada e inclusiva, com movimentos que elas consigam realizar.
Fonte: Ascom